[dropcap]O[/dropcap] balanço dos dois anos de operação da rede de salas VIP de Hong Kong, Plaza Premium Lounge (PPL), no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão), mostra que a empresa recebeu 290 mil clientes desde que desembarcou no Brasil, em agosto de 2016. A PPL superou a meta diária de 350 clientes/dia e chegou a 400 clientes/dia. O planejamento para os próximos anos busca consolidar a operação no país e na América Latina, além de incrementar as parcerias com os vários programas de fidelidade A empresa estuda ainda a possibilidade de instalar espaços em outros aeroportos do Brasil.

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A PPL montou três salas VIP no embarque internacional, doméstico e na área pública do Galeão com o objetivo inicial de atender o fluxo de turistas dos Jogos Rio 2016. Foi criado também o Aerotel, um hotel de trânsito na área de voos internacionais. Já a sala do Edifício Garagem pode receber quem não está em viagem e possui suítes para descanso, além de salas de reunião. Ao todo, a PPL ocupa 3.553 m² no aeroporto. 

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A Plaza Premium Lounge é uma rede de salas VIP independente para aeroportos, onde os clientes podem esperar pelos voos, fazer reuniões ou refeições, tomar banho ou trabalhar em espaços reservados com wi-fi ilimitado, TV a cabo, jornais e revistas nacionais e internacionais, além de ter áreas de descanso, pagando pela estadia de 3 a 6 horas. Como sala independente, todos os passageiros são clientes em potencial, estejam eles viajando na classe econômica ou executiva; possuam ou não cartões de crédito ou de milhagem especiais.

A empresa foi criada há 20 anos por Song Hoi See, no aeroporto de internacional de Hong Kong. Ex- executivo de um banco de investimento, Song apostou no nicho de salas VIP que oferecesse acesso a todos os passageiros. Nesses 20 anos, o grupo instalou 160 unidades em 37 aeroportos ao redor dos cinco continentes e, nos três últimos anos, foi considerado o melhor lounge independente de aeroporto do mundo pela Skytrax (empresa que realiza análise do mercado da aviação). No Galeão, os investimentos anunciados por Song, em 2016, foram de US$ 9 milhões.

A crise econômica pela qual passa o Brasil e o estado não diminuiu o entusiasmo da empresa com relação à operação no país:

– Não existe decepção na visão da nossa empresa. Somos bastante realistas e fazemos bem o dever de casa ao investir em alguma localidade. Nosso líder é muito focado em crescimento e pensa a longo prazo. Por isso, somos líderes de mercado e o crescimento em 20 anos foi exponencial. Crises como essa que enfrentamos no Brasil, nos estimulam e nos tiram da zona de conforto, o que ajuda bastante na inovação e na busca de soluções pioneiras – explica Rossana Spena, gerente de operações da PPL no Brasil.

Como um diferencial de serviço, que busca unir a praticidade típica dos orientais ao conforto exigido por passageiros do mundo global, a PPL montou uma cozinha própria na área restrita do aeroporto onde prepara cerca de seis toneladas de comida fresca por mês. O preparo dos alimentos é supervisionado por um chef exclusivo, Sérgio Martins, que renova o cardápio a cada 15 dias.