A CPI das pirâmides financeiras que ainda está ao vivo recolhendo o depoimento dos administradores da 123 milhas traz algumas revelações, porém nada muito surpreendente, e mostra claramente como a 123 milhas mentiu e muito na CPI.

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A primeira mentira foi dizer que a empresa vendia um produto, o que não é verdade, pois o que era vendido era sim uma promessa de viagem, pois não existia calendário aberto para emissão de passagens além de 1 ano, inclusive se surgisse uma segunda pandemia, como alguém poderia garantir que os voos prometidos irão se realizar?

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A segunda mentira foi dizer que a empresa possui um sistema que consegue prever a curva de preço das passagens, ora por favor, ninguém consegue prever o custo de uma passagem para daqui a 2 anos, numa rota que nem sabemos se irá existir. NÃO EXISTE PASSAGEM PARA LONDRES IDA E VOLTA POR 900 REAIS. NÃO EXISTE SISTEMA QUE BUSCA E LOCALIZA PASSAGENS IGUAIS OU MENOR DO QUE ESSE VALOR.

AGORA UMA VERDADE: A 123 MILHAS CONFIRMOU QUE TINHA UM CONTRATO COM A AZUL, QUE VENDIA MILHAS AÉREAS PARA ELES. 

Outra Verdade foi exposta, de que a mesma tinha gastos excessivos com propaganda e publicidade na empresa em que um dos sócios era o pai do sócio administrador da 123 milhas.

Além do sócio administrador da 123 milhas, também foi tomado depoimento do antigo dono da Max Milhas, que restou demonstrado que criou um negócio em cima de várias violações dos programas de fidelidade das cias aéreas. 

Após horas de discussão, o modelo se mostrou muito falho, e só funcionou no Brasil até hoje por falta de regulação e anuência das cias aéreas. Nada foi dito também sobre a utilização de influenciadores e sites em massa para validar o produto promo da 123 milhas.

A CPI ainda continua, e se houver mais alguma revelação iremos atualizar o artigo.