[dropcap]O[/dropcap]ntem o programa esfera enviou um comunicado via email para seus participantes informando que “declararia independência” e passaria a ser gerido por uma empresa de sociedade anônima ligada ao grupo Santander.

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Já falamos sobre isso antes e temos exemplos práticos como por exemplo os pioneiros Aeroplan e Multiplus que estão com os dias contados. E por que isso ocorre?

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No começo ocorre uma euforia por novas possibilidades, mas a realidade vem e acaba colocando as coisas no eixo. É preciso entender que não existe como uma empresa de fidelidade dar certo, pois isso é um paradoxo. 

Explicamos o paradoxo pela simples frase, para gerar lucro é necessário tirar algo do cliente, e para manter e alavancar esse lucro será necessário implementar desvalorizações e pioras constantes na experiência do usuário. Já cansamos de citar que o emblema oculto de empresas de fidelidade é o seguinte: “O nosso lucro é o seu prejuízo!”.

Obviamente que oportunidades para os clientes existem em todo o lugar, e apesar de cirúrgicas, é possível conseguir fazer alguns malabarismos para tirar proveito do programa.

Vejamos a Livelo por exemplo. Você acha que vale a pena comprar pontos por 70 Reais? Certamente eles devem fazer volume de venda nesse valor, que nesse caso é um bom lucro pra eles, porque para o cliente só vale a pena comprar com 50% de desconto e transferir com 100% o que deixa o valor do milheiro em 17,50 Reais, fora isso é prejuízo para o cliente e lucro para a empresa.

Então é isso, não temos perspectivas de coisas boas no futuro para o Esfera em virtude do mecanismo do negócio. E qual a sua opinião a respeito sobre isso? Acredita que isso será bom ou ruim para o cliente do Esfera?