As cias aéreas e a ABEAR foram as primeiras a criticarem fortemente o modelo de negócios da 123 milhas, e é compreensível, pois tal modelo é baseado em mais de uma violação de regulamento de todos os programas de fidelidade, embora não seja ilegal ou regulamentado via legislativa no Brasil.

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Porém, o que ninguém atentou é que as próprias cias aéreas contribuíram para a difusão desses produtos por meio dos seus respectivos departamento de marketing, que patrocina e expõe até hoje influenciadores e sites que divulgaram de forma agressiva tais produtos visando a comissão de venda dos mesmos.

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Então, a exposição, bem como a contratação de influenciadores e sites aponta que as cias aéreas contribuíram e muito para a divulgação desse tipo de produto. 

Ao convidar, patrocinar e participar de qualquer evento com aqueles que difundiram de forma agressiva tal produto, de certo é uma validação do mesmo, ora, como irei me envolver com quem divulgar algo que eu critico? Ou sou hipócrita, ou valido a divulgação, e acreditamos que a hipocrisia no caso de pessoas jurídicas esteja fora de questão.

Procuramos todas as cias aéreas para se pronunciarem a respeito, e todas com exceção da LATAM preferiram não comentar. Já a LATAM apenas se manifestou sobre a empresa 123 milhas, não versando sobre os influenciadores e sites que divulgaram de forma massiva os produtos flexíveis:

A LATAM esclarece que nunca teve nenhuma relação comercial com a 123milhas e demais empresas do grupo que comercializam passagens adquiridas com pontos de programas de fidelidade, e reforça que o regulamento de seu programa de fidelidade, o LATAM Pass, proíbe a venda de pontos.