Do Portal ABC360 Notícias:
Mais um capítulo na novela envolvendo a Recuperação Judicial da 123 milhas: em tentativa de se defender, a empresa pediu nos autos de processo que tramita no foro regional de Santana na Capital Paulista a inclusão da LATAM como litisconsorciante passiva em ação judicial. Segundo a 123 milhas, sua responsabilidade termina com a emissão da passagem, se o passageiro chega no aeroporto e não embarca, por qualquer motivo, segundo a empresa a culpa é da Companhia Aérea.
Especialista ouvido pela reportagem, Victor Bazilio diz ser temerário o resultado de uma decisão judicial “imagine que a justiça faça a companhia pagar o prejuízo do negócio falido da 123, as passagens aéreas no Brasil, que já não são baratas, vão subir ainda mais”.
Raphael Barão, proprietário da agência de viagens @barao.tur destaca e alerta: passagem aérea é comprada o agente de viagens, o profissional qualificado e autorizado para auxiliar o turista do planejamento a execução da sua viagem e vai além: comercialização de milhas está fadada ao fracasso: milhas são instrumento de fidelização do consumidor e não commodities para ser livremente negociada.