Comprei uma passagem aérea para um voo simples, a ponte aérea Rio de Janeiro – São Paulo, Congonhas, na promoção por apenas 250 reais o trecho. A caminho do aeroporto ocorreu algo completamente fora do meu controle, bateram no meu carro, e em virtude disso, não conseguiria chegar a tempo de embarcar para o voo.
Pois bem, liguei lá e solicitei para ir no próximo voo, mas deveria pagar a diferença tarifária uma vez que seria uma mudança involuntária, e então expliquei toda a situação que fugiu ao meu controle, mas não teve jeito.
Ao chegar no aeroporto dentro do horário previsto, não consegui despachar minha mala, pois havia chegado faltando apenas 1 minuto para despachar bagagem, e o sistema não permite, mesmo que falte 60 minutos, e então tentei levar a mala à bordo, mas a atendente não permitiu pois a mala estava com 2kg a mais, logo qual foi a solução? Mudar para o próximo voo, e de novo cobrando uma diferença tarifária, mesmo eu relatando que poderia ir naquele voo com minha mala, mas regras são regras.
Pois bem, ao estar na fila de embarque depois de duas remarcações o avião chegou com danos pois o mesmo ao pousar foi atingido por pássaros e o voo foi cancelado, tendo a cia aérea me remarcado somente para o dia seguinte, pois todos os outros voos estavam lotados, e como faria para chegar no meu compromisso? A cia aérea alegou que algo completamente fora do controle dela ocorreu e que infelizmente eu deveria ir somente no dia seguinte por causa disso, e então eu perguntei: Existe algum tipo de compensação? E a resposta foi que NÃO, pois foi algo completamente fora do controle.
Tudo esse relato na verdade é uma ficção, mas poderia muito bem ser realidade, sendo a lição aqui mostrando o como somos reféns das cias aéreas, embora muita coisa esteja fora do nosso controle, a penalidade só cai para o consumidor, enquanto o CEO de cia aérea faz desabafo criticando quem justamente processa a cia aérea por falha na prestação de serviço. Esse é o Brasil em que vivemos, por isso e muito menos que os programas de fidelidade das cias nacionais estão cada vez mais se distanciando de lealdade ao cliente e se aproximando do Leão da Receita.