A casa caiu! Após a grande repercussão da mudança na tabela de resgate da empresa aérea Alaska Airlines, a mesma justificou sua atitude em função dos “travel hacks” onde muitos hoje utilizam de informação para pagar menos nas passagens. Em função disso a Alaska Airlines afirmou que não tem como manter um programa de milhagens de forma sustentável, e ainda praticar a concorrência de mercado.
Com essa revelação, após uma reunião de emergência, as cias americanas decidiram interromper a prática de fidelidade no mercado de aviação comercial alegando que a melhor forma de manter uma estrutura lucrativa e funcional é não mais praticar a fidelidade, e sim o mercado da livre concorrência, o que irá possibilitar uma diminuição nos preços das classes econômicas, executiva e primeira, e desta forma promovendo um melhor serviço ao passageiro ao invés de simplesmente conceder benefícios gratuitos com base no histórico de viagens.
O CEO da AA, Doug Parker, ainda afirmou que isso permitirá a cobrança de mais serviços, e que o passageiro poderá comprar aquilo somente que lhe interesse, como por exemplo, poderá optar por um adicional extra para ter acesso a sala Vip, e que caso não tenha interesse poderá escolher a praças de alimentação nos aeroportos que estão cada vez melhores, e com serviços bons. Já o CEO da United, Oscar Munoz, afirmou que isso só trará benefícios aos passageiros, já que irá reduzir o custo final para o consumidor que poderá optar por rotas mais diretas, ao invés de fazer conexões para ficar fiel a uma cia aérea, e isso trará equilíbrio para o mercado.
Além disso, a partir de 31 de maio de 2016, as aéreas americanas não mais irão remunerar programas de fidelidade de outras cias, como por exemplo o Multiplus da LATAM, ou o Executive Club da British Airways, bem como não haverá mais reciprocidade de benefícios, devendo o passageiro adquirir o mesmo, caso seja do seu interesse. De acordo ainda com o CEO da AA, essa inovação será tão vantajosa para o mercado, que logo todas as aéreas irão finalizar seus programas de forma a praticar a concorrência pura, e deixar o passageiro com a escolha total do que deseja ter quando for viajar. Para maiores informações sobre essa tragédia clique no link abaixo, e não se deixe influenciar pela data de hoje, 1º de Abril de 2016.
FONTE: INSIDE FLYER
*Imagem retirada da Web, desculpe, não resisti ao 1º de Abril.