No início desse ano de 2017, os programas começaram a enviar emails alertando sobre as consequências do comércio de milhas dos referidos programas de fidelidade. Em função disso, e de algumas outras matérias, alguns leitores pediram para falar sobre o assunto. Confesso que de primeira eu era contra essa conduta, pois entendia que isso pudesse prejudicar o programa de fidelidade, mas esse pensamento mudou. Entenda porquê.
Vocês já devem ter notado que desde 2012, quando começamos a escrever esse Blog, praticamente todos os programas sofreram alterações para pior, e com um único sentido, lucrar em cima do passageiro fiel. Veja você que absurdo, as empresas decidiram punir o seu cliente mais frequente, e mais leal. Não houve nem um pouco de consideração por parte deles, que ao longo do tempo vem buscando formas de prejudicar o retorno justamente com a sua fidelidade.
A partir daquele momento percebi os próprios programas transformaram seus pontos e milhas em um grande balcão de negócios através de venda, transferências, e reativação de pontos, pontos estes que são obtidos com a sua fidelidade a um custo embutido nos serviços prestados. Então, entendi que esses pontos fazem parte de uma propriedade do consumidor, e não da empresa. Ora essa, se eles quiserem ter a propriedade dos pontos que então tirem esse custo das passagens aéreas, e outros serviços prestados, pois nada é “de graça”. 
A Air Canada por exemplo permite você a renunciar os pontos de um determinado voo, e receber o valor em forma de desconto na sua passagem, por que outras empresas não seguem esse modelo? Simples, e vou dizer o porquê agora. Tudo se resume a uma palavra “Expiração”. É nesse caso que as empresas lucram muito, quando você acaba perdendo aqueles pontos por não ter oportunidade de trocá-los, e depois a mesma vem oferecer para você reativação, mediante pagamento é claro, e depois mais pontos para completar o seu resgate, também mediante pagamento é claro.
Em suma, parece que esse negócio de pontos está virando uma verdadeira máfia, e para confirmar isso é a proibição de permitir você a fazer justamente o que quer com os seus pontos. Desde então passei a ser um entusiasta do comércio de milhas entre consumidores, que o fazem para se proteger do monstro da “Expiração”, e tentar receber algo em troca por sua lealdade. Isso lesa a empresa? NÃO, pois é um passivo já documentado pela mesma. Agora, a expiração desses pontos lesa o consumidor? Sim, pois isso se torna uma prática abusiva para lucrar na promessa de recompensas ao cliente fiel.
É claro que é necessário tomar cuidado também na comercialização desses pontos, e é por isso que nós recomendamos a empresa Max Milhas, que tem uma reputação excelente no mercado, tanto para a venda como para a compra de pontos, que trouxe uma plataforma para tornar esse ambiente de troca mais seguro, e inclusive a empresa arca com as eventuais fraudes pelos maus usuários, para não deixar o seu cliente na mão. Só lamento pela postura de alguns veículos de criticarem essa forma de uso das milhas/pontos, pois acaba ensejando um atraso na inovação de nosso mundo jogando contra a parte mais fraca dessa relação, que é você. Concorda ou discorda? Deixe sua opinião nos comentários abaixo. 

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