Já não é novidade a explosão dos preços das passagens aéreas no ano de 2022. Aliás, basta uma consulta rápida em qualquer site especializado para perceber que o valor dos bilhetes tem aumentado a cada dia.
Também pudera.
Segundo o site Poder360, “O valor das passagens aéreas subiu 89% no acumulado de 12 meses até maio pelo IPCA-15, a prévia da inflação. A alta é 7 vezes o acumulado da inflação geral do IPCA-15, hoje em 12,2%. A principal explicação para a alta é o aumento dos combustíveis. O querosene de aviões ficou mais caro e refletiu nos preços das passagens aéreas. Segundo a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), o querosene subiu 48,7% de 1º de janeiro a 1º de maio“.
Também é de conhecimento geral que as companhias aéreas não dão lucro, e em grande parte, precisam de subsídios governamentais para se sustentar.
Diante dessa pespectiva, e sabendo que o petróleo é um dos principais custos de uma companhia aérea, podemos projetar que a baixa do valor dos bilhetes pode não estar tão próxima.
Para melhor explicar, vamos voltar alguns instantes para o passado não tão distante.
No período de pandemia, houve uma queda no valor das passagens nacionais e internacionais. O Portal Exame comparou o preço médio dos voos entre os anos de 2019 e 2021, apontando forte queda (https://exame.com/invest/minhas-financas/passagens-aereas-estao-ate-48-mais-baratas-mostra-pesquisa/):
Esse período, embora com valores mais baixos, foi marcado pela restrição de acesso a diversos destinos, além de altos custos com seguros de viagem e exames RT-PCR que chegavam a mais de R$ 1.000 em alguns países.
Agora, pós-pandemia (acredito que podemos falar assim), o valor das passagens tem encontrado vertiginosa e incessante alta. O portal CNN, com base no Kayak, chegou a destacar aumentos de mais de 30% em apenas um mês.
A contribuir para esse aumento, além do já falado aumento do combustível, podemos ainda destacar: a alta do dólar americano, a malha aérea ainda não retomada em sua totalidade, e, por que não dizer, uma compensação realizada pelas empresas aéreas em razão dos prejuízos no período 2020/2021.
Ainda assim, embora esses valores proibitivos, o que tem se visto são voos lotados.
Então o que explicaria as companhias aéreas não voltarem a dispor de 100% de sua malha aérea, baixando naturalmente o custo das passagens? A minha teoria é de que existe um certo risco em aumentar a malha aérea, dispondo de pilotos, tripulação, slots de aeroporto e o risco de suportar um possível acréscimo no valor do combustível.
Perceba que uma passagem aérea, com algumas exceções, pode ser comprada um ano antes.
Por que deixaria a companhia aérea de se manter no patamar seguro de operação, para arriscar ter um prejuízo lá na frente?
Mas então, como driblar esse aumento?
Vou ser direto e previsível: milhas e conhecimento.
O que temos visto a cada vez que pesquisamos uma passagem pagante, é que viajar tem voltado a ser item de luxo, como era antigamente.
Por sorte, ainda podemos dispor do sistema das milhas para contornar essas dificuldades que todos têm enfrentado com o alto preço das passagens aéreas.
Alguns exemplos já são clássicos: Classe executiva da IBERIA por 42.500 Avios, Classe executiva da Qatar por 84.000 LATAM, Classe executiva da United e AirCanada por 50.000 da TAP, Primeira Classe da American Airlines por 170.000 Smiles.
Enfim, ainda que a disponibilidade esteja mais restrita, esses são apenas alguns exemplos de passagens que não tiveram qualquer aumento desde o início da pandemia.
Quer outro exemplo? Ainda é possível resgatar voos de primeira classe com a Emirates, Etihad, Singapore, a partir dos pontos produzidos com o cartão de crédito americano. E esses resgates também permanecem no mesmo patamar pré-pandemia.
Portanto, antes que esses resgates aumentem também – afinal, essa é a ordem natural das coisas – não deixe de emitir seus bilhetes assim que a oportunidade surgir.
E eu já ia esquecendo… Quer aprender tudo sobre isso e aproveitar as melhores oportunidades que AINDA EXISTEM no mercado de milhas? Clique aqui e se liberte desse absurdo que temos visto a cada dia no preço dos bilhetes aéreos.