[dropcap]E[/dropcap]stamos recebendo uma enxurrada de notícias do “suposto” voo mais longo da história, o voo que partiu de Nova York e aterrissou em Sydney do projeto Sunrise da Qantas. Todavia, embora esse voo seja de fato o maior voo do mundo em termos de distância, a importância para a aviação não deve ser medida em com base na rota, mas sim com base no tempo.

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Independente da distância voada, o que mais afeta passageiros é o tempo a bordo e não a distância percorrida. E muitos veículos de media vem destacando tal voo da Qantas como se fosse algum feito extraordinário, enquanto a Singapore faz um voo pouco mais longo em termos de tempo diariamente que é o SQ 21/22 que já chegou a ficar pouco mais de 20h no ar em função de fatores climatológicos.

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Então, embora, seja algo importante tal estudo, me parece mais uma jogada de marketing da Qantas do que uma viabilização de rota. Logo teremos aeronaves capazes de cobrir esse tempo de voo e obviamente novas rotas se abrirão. 

Ao invés de ficar focando nesse projeto, a empresa australiana poderia oferecer uma rota sem escalas para o Brasil e utilizar o seu hub em Sydney para redistribuir os voos da América do Sul pela região Ásia-Pacífico, mas isso pode ser pedir demais. E você? O que acha? Acredita que o voo deve ser medido pela distância percorrida ou pelo tempo a bordo da aeronave?

*Você pode ver nosso vídeo do voo mais longo do mundo clicando aqui.