Depois de três anos, a startup Buser está de volta ao Paraná com o seu principal serviço, o fretamento colaborativo – modelo em que viajantes podem se conectar a empresas fretadoras, dividindo a conta final do frete do ônibus. A partir desta quinta-feira (22/6), serão lançados grupos saindo e chegando de Curitiba, Londrina e Maringá com destino a São Paulo. Também haverá trechos ligando a capital paranaense às cidades paulistas de Registro e Campinas.
A viagem de Curitiba para São Paulo nesse modelo vai custar a partir de R$ 29,90 em ônibus semi-leito. Já em ônibus com poltronas do tipo leito, as viagens pela Buser nessa rota custarão a partir de R$ 35,90, cerca de 55% abaixo do que se encontra na concorrência. A rota Londrina – São Paulo tem preços a partir de R$ 79,90 em ônibus leito, quase 35% mais barato que as passagens vendidas nas rodoviárias. Já no trecho Maringá – São Paulo, a viagem de leito vai custar a partir de R$ 89,90, cerca de 30% abaixo da concorrência.
“No modelo de fretamento colaborativo não há venda de passagens, e sim a formação de grupos, com a reserva de assentos e a divisão do custo do frete do ônibus entre os viajantes. Por isso, nesse formato, as viagens chegam a custar até 60% mais baratas”, destaca o gerente de Operações da Buser, Leonardo Sousa.
Os embarques nos ônibus fretados pela Buser são realizados fora das rodoviárias, em pontos autorizados para o setor de fretamento ou em espaços privados, como estacionamentos ou shopping centers. “Em Curitiba, por exemplo, as viagens sairão de um posto no bairro do Jardim Botânico, mas a ideia é ampliar, para ter mais opções distribuídas pela cidade. Sempre procuramos locais que sejam de fácil acesso à população, o que acaba sendo muito prático e defendido por nossos clientes”, afirma Sousa.
A retomada do serviço está atrelada a uma decisão judicial do TRF-4 no dia 9 de junho, que suspendeu um acórdão que proibia a plataforma digital de oferecer viagens interestaduais no modelo de fretamento colaborativo em território paranaense. Com o relançamento, a Buser espera chegar a 3 mil passageiros transportados já em julho, só nesse serviço. Até dezembro, a expectativa é passar de 30 mil viajantes, no acumulado do ano. Há planos, inclusive, de expansão. “Vamos estudar entrar em cidades como Foz do Iguaçu, Ponta Grossa e Cascavel. Além de ligar São Paulo e Campinas para as cidades paranaenses, também estudamos criar grupos saindo do Rio de Janeiro”, acrescenta.
Revenda de passagens
Além das viagens de fretamento colaborativo, a Buser faz a revenda de passagens de ônibus em parceria com empresas que têm linhas fixas e atuam nas rodoviárias, com opções inclusive para Curitiba, Londrina e Maringá – serviço esse que já estava disponível, pois não tinha relação com a atividade do fretamento. A compra também podem ser feitas pelo aplicativo ou no site www.buser.com.br, mas a operação é diferente, pois o passageiro está adquirindo um ticket de uma empresa de linha.
No momento da reserva, o passageiro consegue diferenciar os modelos: quando a opção é sinalizada com o logo da Buser e a descrição aparece como “parceiro Buser”, é fretamento colaborativo. Nesse caso, o transporte é intermediado pela startup para atender a necessidade do grupo formado na plataforma. Já quando a opção é sinalizada com o nome da empresa e a descrição “revenda de passagem”, a Buser atua como um agente autorizado a vender passagem junto ao operador do transporte.
Novos trechos Buser no Paraná:
Curitiba – São Paulo
A partir de R$ 29,90 (semi-leito)
A partir de R$ 35,90* (leito)
* para viagens até 13/7
Curitiba – Registro
A partir de R$ 37,90 (semi-leito)
Curitiba – Campinas
A partir de R$ 75,90 (leito)
Londrina – São Paulo
A partir de R$ 79,90 (leito)
Maringá – São Paulo
A partir de R$ 89,90 (leito)