A Secretaria da Aviação Civil lançou uma frente de Marketing para “conscientizar” o público sobre as mudanças que estão para chegar sob o slogan #Aviaçãoparatodos, o que você já até deve ter notado nas postagens patrocinadas do Facebook, ou seja, estão torrando dinheiro no Facebook para convencer você de que as mudanças que estão para chegar serão pró consumidor. Nesse momento estou na Tailândia, e fiz dois voos com 2 empresas low cost aqui, ambos com menos de 1 hora de duração. De acordo com a lei local, as empresas devem oferecer até 20KG de franquia de bagagem despachada, e ainda servir um lanche a bordo, independente da duração do voo, e classe de serviço. Obviamente pelos voos terem menos de 50 minutos de duração, eu optei pela tarifa mais econômica possível, e pasmen, além da franquida de bagagem, ainda fui muito bem servido na classe econômica, com uma tarifa menor que Rio-SP em tabela promocional.
Fiquei simplesmente surpreso com o serviço das duas low cost que utilizei, a Thai Smiles e a Bangkok Airways, que além de prestarem um serviço amigável, educado, ainda foram capazes de servir duas refeições para um avião inteiro em menos de 50 minutos. No caso da Thais Smiles almoço, e da Bangkok Airways café da manhã, como você pode ver nas fotos ao lado e abaixo.
É uma vergonha que as empresas no Brasil percam para a Tailândia, um país sofrido, com muito menos riqueza, e mais problemas. Eu estou esperançoso, e realmente acredito que algo possa melhorar, mas seremos o primeiro a alardear aqui se for notado que as cias aéreas irão tirar proveito dessa situação, que é o que no fundo todos pensamos em virtude do histórico contra o consumidor.
Veja você, enquanto estamos piorando nossos serviços para sair da crise, lá fora estão fazendo justamente o contrário, e em um país com menos recursos que o Brasil. Ainda bem que os leitores desse Blog são muito bem informados e qualificados, e tenho a certeza que ao primeiro sinal de lesão ao consumidor por parte das cias aéreas frente as novas regras seremos alertados. Eu estou querendo acreditar que dê certo, e inclusive sou a favor da mudança, mas fico com o pé atrás, pois se houvesse menos regulação do setor, menos impostos, poderia melhorar o serviço e reduzir o custo, sem sacrificar as necessidades e direitos do passageiro. E você? Acha que vai dar certo? Ou está com o pé atrás que nem eu?
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