AAdvantage altera requisitos de qualificação, mas não os diminui para a categoria TOP, e apresenta novos benefícios

[dropcap]O[/dropcap] programa AAdvantage da American Airlines anunciou agora há pouco como será a nova qualificação para 2021, e como já era antes será o EQD (GASTO) + alguma outra qualificação.

Isso mostra quanto a cia aérea não tem compromisso com cliente, pois embora diminuiu os requisitos de qualificação de trechos e distância a ser voada, a maior exigência, a de gasto mínimo continua sendo a mesma para a sua categoria TOP, EXECUTIVE PLATINUM.

Então, embora o anúncio tenha sido “lindo”, caso você queira chegar no topo deverá gastar no mínimo 12 mil dólares, o que é um absurdo para nós clientes brasileiros. 

As demais categorias pelo menos eles tiveram a decência de diminuir o gasto exigido, porém nesse momento que estamos enfrentando o correto seria eliminar o EQD, mas as cias aéreas querem tirar proveito dos seus clientes nesse momento, e não ajudá-los, assim como tem sido no Brasil. 

Vejamos os novos requisitos de qualificação:

Além disso, toda a atividade a partir de 1º de Outubro de 2020 até 31 de dezembro do mesmo ano será repassada para a qualificação elite do próximo ano, e isso deveria ser toda a atividade de 2020.

Quem gastar ao menos 30 mil dólares nos cartões AAdvantage fora dos EUA não precisarão cumprir o EQD até a categoria Platinum PRO, porém isso a nível Brasil significa que serão cerca de 180 mil reais considerando o spread bancário do Santander. Caso você queira qualificar para Executive Platinum deverá cumprir o requisito mínimo de 12 mil dólares de gasto na AA.

A empresa também anunciou recompensas para quem voar mais do que o estabelecido, o famoso bônus “overachiever”, porém com a nossa realidade isso está meio que fora de cogitação, então eles podem oferecer bastante recompensas pois sabem que o número de pessoas a chegarem lá será mínimo, não por vontade própria, mas em função das diversas barreiras impostas a viagem.

A American perde a oportunidade de isentar o EQD para residentes fora dos EUA, como a Delta faz e a United fazia, pois a realidade econômica de cada país é muito diferente, especialmente em época de pandemia.

É uma pena, as medidas que deveriam ser implementadas deveriam ser:

  • Eliminação do EQD;
  • Melhoria do programa Lifetime com inclusão do Platinum Pro e Executive Platinum;
  • Isenção do EQD para residentes fora dos EUA;

Isso seria o mínimo a ser feito, mas a cia aérea prefere “embelezar” mas deixar a exigência absurda de gasto mínimo, e mesmo aqueles que conseguirem produzir o gasto no cartão Santander AAdvantage ainda deverão voar 80 mil milhas com a cia aérea para conseguir chegar no status máximo do programa.

Essas foram as alterações da American, agora vamos ver como a Delta e United irão se pronunciar, porque certamente eles também trarão atualizações e ajustes para enfrentar esse período. 

Deixe nos comentários sua opinião a respeito. Alguém vai tentar qualificar na AA em 2021? Para maiores informações clique aqui.

Eloy Fonseca Neto

Eloy da Fonseca Neto é apaixonado por viagens, e utiliza dos programas de fidelidade para levar sua família ao máximo de lugares possível. Criou o Blog Mestre das Milhas ao notar a falta de informações sobre pontos e milhas no Brasil, com a intenção de auxiliar a todos para que possam realizar cada vez mais viagens, e sempre ao lado de seus entes queridos.

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