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Esse deveria ser o título da Reportagem da Folha de São Paulo que foi colocada hoje. A reportagem vem subliminarmente fazendo propaganda dos diferentes programas de fidelidade que não são atrelados as companhias aéreas, em especial a empresa DOTZ, que erroneamente diz que foi lançada em 2009, quando na verdade me lembro do perrengue que passei para tentar conseguir um cartão de crédito DOTZ em 2005, porque na época era o único cartão com pontos em dobro, e o Dotz tinha uma taxa de troca razoável. Contudo, hoje, tais empresas, por visarem o lucro, acabam por tirar todo valor dos pontos dos usuários e “enganá-los” como se pode constatar de acordo com as figuras abaixo:

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 Ou seja, você perceber que um Ipad custa 40 mil dotz mais caro do que uma passagem em classe econômica na American Airlines de ida de volta para Nova York a partir do RJ, então é óbvio que a empresa lucra. Se você resolver gastar os seus Dotz na compra da passagem aérea, e lá em NYC comprar o mesmo IPAD, você sairá no lucro, mas se você, como muitos fazem, escolhem o ipad ao invés da viagem, perderá 40 mil Dotz, e vai receber um produto altamente precificado de acordo com as taxas de trocas. Pelo pouco que pude ver, pelo menos constatei que as taxas de troca do Dotz ainda são melhores que a do Multiplus, e você tem mais possibilidades de ganhá-los, sendo que você ganha no cartão de crédito, e também em compras específicas nas lojas parceiras, mas ainda assim, é preciso gastar quase R$ 30.000 para poder trocar num barbeador elétrico, ou uma sanduicheira, e afins. Sendo que com R$ 30.000 gastos no mesmo cartão do BB para o Smiles, você já consegue uma passagem de ida e volta para a América do Sul. Enquanto a reportagem discorre sobre a aderência da classe C sobre programas de fidelidade, faltou explicar que o Brasileiro, seja pelo desconhecimento, ou pela ignorância, é roubado em valor por essas empresas que dão trocados pelos altos gastos no cartão de crédito. Mas tem gente que gosta de ganhar um presentinho de graça no fim do ano e fica toda feliz, e mal sabe que fazendo essas trocas por produtos ao invés de viagens está jogando dinheiro fora. Uma pena que a reportagem foi tendenciosa em favor da empresa e que com certeza deve ter sido paga pelo Beneficiado, mas é assim que as coisas funcionam no Brasil, por isso que muito não vai para frente, e poucos são aqueles que descobrem o paraíso que podem desfrutar através do poder de suas milhas. Pense bem e faça uma boa viagem, ao invés de trocar isso por um creme da Victoria Secret!