Recebi hoje através de um compartilhamento uma reportagem que acreditei ser muito interessante, mas acabou me deixando preocupado, pois contém informações incorretas, e que podem causar transtornos a quem tem desconhecimento sobre o assunto. A reportagem trata dos melhores e piores cartões de crédito para acumular milhas ou pontos, e faz um levantamento muito singelo omitindo os benefícios paralelos que fazem alguns outros cartões a valer a pena.
A reportagem diz que avaliou 198 cartões, e coloca no topo o cartão da caixa Elo Nanquim, pura e simplesmente porque dá 2,3 milhas por dólar, mas em momento algum na reportagem menciona as promoções do Santander Mastercard Black que podem chegar até 5 pontos por dólar, e também “esquece” que esse dá o Priority Pass gratuito, enquanto que o outro nada, e não contabiliza isso, que é um benefício significativo.
Não mencionaram os Cartões Porto Seguro que também dão 2,2 pontos por dólar gasto desde que seja atingido um valor mínimo na fatura mensal, e se não atingir fica em 2 pontos, o que não é ruim, a saber que esse cartão traz inúmero benefícios importantes como desconto na renovação do seguro do seu carro, caso seja da Empresa Porto Seguro, Priority Pass, Lounge Key sem custo, e ainda um atendimento inigualável no Brasil, e inclusive essa é uma empresa que vem crescendo, e já estreou no mercado de telefonia com o CONECTA, que considero ser o melhor plano de celular no Brasil. Atente que isso não é propaganda da Porto Seguro, mas estou bem entusiasmado com os serviços prestados da empresa.
Outra coisa incompreensível na reportagem está no oitavo parágrafo o qual transcrevo abaixo:
sistema de milhas é uma métrica usada pelos programas de fidelidade de companhias aéreas que equivale à distância percorrida entre duas cidades. Ou seja, se o número de milhas for suficiente para completa-la, o cliente pode resgatar uma passagem aérea para este trecho.

Ok, vamos lá, pelo que interpretei do parágrafo acima, bastam 250 milhas para emitir uma passagem entre Rio e São Paulo, ou então 4 mil milhas para voar de São Paulo a Miami. Se meu português não estiver falhando aqui, essa é uma informação errada. Isso só ERA verdade nos sistemas de acúmulo antigo de milhas, e mesmo num passado recente o valor para emitir qualquer passagem aérea NUNCA foi baseado na distância entre duas cidades, e sim na demanda, tanto é que a demanda foi aumentando, e para lucrar com os programas de fidelidade, as tabelas se tornaram flutuante para cobrar o valor em milhas pontos que bem entender de acordo com a ocupação do voo. Esse tipo de informação é preocupante porque pode fazer aquela pessoa que não tem conhecimento sobre o assunto acreditar que pegar um cartão de 10 mil milhas de bônus inicial vá permitir fazer uma ida e volta no Brasil, quando isso não é verdade.
É entristecedor assistir um veículo de nome como a Exame publicar tal artigo, que parece uma propaganda indireta dos cartões Santander,  e ainda com informações incorretas a respeito dos programas de fidelidade, sendo a única coisa boa e importante que considero desse artigo é o quadro de expiração dos pontos no meio da matéria, e mesmo assim “esqueceram” dos cartões Porto, que são uma excelente opção hoje em dia. Para ler a matéria completa da “V-EXAME”, como dizem alguns, basta clicar no link abaixo.